Quanto tempo eu não posto nada.. poisé..
é que meu pc tá meio zuado e não consigo quase ficar online.
Andei pensando muito esses dias e mew, como é bom pensar nas coisas sem compromisso.
Estou cheia de livros ainda para ler, mas de todos ainda não li nenhum.
Hoje vou comprar meu livro, Otello. Tenho só duas semanas pra ler ele.
O bom é que é de Shakespeare, então deve ser muito melhor que Iracema do José de Alencar --'.. e me desculpe a franqueza, mas Iracema é o pior romance da face da terra.
Ainda não consegui ler nenhum livro melhor que o pequeno príncipe, só alguns chegam perto de ser legal, mas não extraordinário.
Eu estou pensando também em marcar rolês com uma galera pra zuar, eu preciso sair pra me divertir e acho que sei bem quem chamar.
Na escola tudo como sempre, exceto pelo fato de estar bem mais legal.. em partes mas está *-*
Eu acordei passando mal hoje, um mau estar.
Eu também estou preocupada com meu vô. Ele está com um bang no coração, que faz o coração inchar muito. E a qualquer momento pode dar um infarto nele. Minha vó foi agora buscar ele no trabalho dele, pra levar ele no médico. Eu estou superpreocupada.
Hoje os amigos não me deixaram abater, e foi bom. Não pensei tanto no fato de perder meu avô, mas não que eu não me importe.. eu super me importo com ele oras :/ .. mas ficar pesando no pior não ajuda em nada.
Costumo pensar que a vida é como um filme, onde o tempo representa a duração do filme que é a vida da pessoa. A lente que capta as imagens são nossos olhos, o microfone que capta a voz são os ouvidos e a boca o auto-falante. A mente nessa história é o diretor e roteirista da nossa novela constante.
O material coletado pelas lentes são arquivados na mente que é o estúdio de edição. E só nos lembramos dos momentos tristes e dramáticos, por que isso é o que deixa sua história mais emocionante. Porque hoje em dia histórias felizes não passam de romances àgua com açúcar e não se tornam realidade por que as pessoas pensam que não é possível amar de verdade. Voltando ao meu raciocínio, o tempo passa e capturamos todas as imagens e sons, guardamos também as imagens embaçadas dos flashbacks que são os sonhos de noites mau dormidas. Esse filme o qual filmamos, só temos direito de ver na íntegra no nosso último dia. O dia que você em segundos vê todo o seu filme, com os detalhes mais minuciosos. Pensa que poderia ter feito melhor, mas se contradiz e percebe que se fosse fazer diferente aí não seria mais sua vida, mas sim a vida de um outro alguém. A vida é tão bela, e nós só nos damos conta disso quando faltam segundos para nossa partida. Cada vida é um filme, e a locadora é o nosso inconsciente que guarda tudo para nós, você pode ver os filmes de todos os seus personagens de outras épocas, e dos personagens à sua volta, e você é um personagem na vida de cada um que conhece, e às vezes é um dos principais. No seu filme você tem sua versão, no filme das outras pessoas elas possuem suas versões e assim por diante. É isso que faz o filme de cada um ser tão interessante, porque muitos podem ser semelhantes mas nunca idênticos. A vida é o filme infinito, desse céu azul bonito que você ainda pode ver. Desse horizonte rosa, de reflexos amarelos em sua face. E essa é a imagem que você cria na mente depois de ter visto tantas maravilhas em vida, pois na vida a imagem é o que mais importa.
A vida cruel e bela, que te faz sofrer e ainda assim você a vive quantas vezes for preciso, para si e para os outros, por que isso meus amigos, é o que nós fazemos.
