outubro 05, 2010

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Quando temos tudo não damos valor ao que temos, e sempre queremos o outro. Depois que não temos mais, aí nos agonizamos pedindo um grão que seja de piedade de alguém. Isso é bom para aprendermos, mas mesmo assim todo mundo insiste em desvalorizar o que deveria dar o maior valor.
Valor, essa palavra tão bonita mas tão obsoleta. Tão superficial, que nos faz pensar que não existe.
Errar é um ato de distração e impulsividade da nossa parte. Mas serve para algo, se não, nós não erraríamos.
Temos um aprendizado constante aqui, e ele é o que nos torna pessoas melhores.
Gosto disso, de viver assim. E até gosto de aprender, mas isso nos faz colecionar inimigos, e isso é parte do aprendizado. Pois nem sempre todos que queremos podem ficar ao nosso lado para sempre. Por isso eles viram nossos inimigos.
Para sempre. Esse sempre e à toda hora. Ninguém quer alguém à toda hora junto de si, algumas horinhas sim, mas não o tempo todo. É preciso respirar, para não enjoar. É bem o caso dos casamentos, que acontecem com um casal apaixonado que depois de um ano se separa porque não aguenta mais ficar grudado com o parceiro. A convivência com outras pessoas mesmo, até da família já é difícil. Imagine com quem você ama há pouco tempo? Acredito que um casal consiga viver em plena harmonia junto, desde que um respeite o espaço do outro. Assim como o mar respeita um limite, nós temos que respeitar os espaços, independente do tipo de relacionamento. Pode ser de pais para filhos, de namorados, amigos e outros mais.

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