setembro 30, 2010

Eu comigo mesma.

É tão bom conhecer gente nova, gente legal. Essas pessoas vêm como o vento e se vão da mesma forma. Algumas parece que tem um gancho, que vem com o impulso do vento e engancha em você. E não vai mais embora, apesar de algumas dessas pessoas não serem quem queremos. E basta usar as mãos para soltar essas pessoas de nós.
No nosso jardim temos ervas daninhas e as rosas, mas exaltamos mais as rosas. As rosas por sua vez são vaidosas de mais, e acabam apodrecendo logo por causa das larvas, deixando nosso jardim feio. E mesmo as ervas daninhas tendo sobrevivido, nos importamos mais com a perda das belas rosas infiéis, do que com as pequenas ervas daninhas que mesmo você as tendo desprezado, continuam lá enfeitando seu singelo jardim.
Essas ervas daninhas vão morrendo, uma a uma. Eis que seu jardim fica vazio, sozinho, sem cultivo algum.
Isso te faz pensar nas suas atitudes e decisões tomadas, então você cai por terra. Chorando implora aos céus que o tempo volte para fazer tudo diferente. E se dá conta que está falando sozinho, e que o tempo não volta.
Decide que dali para frente tratará à todos com a mesma perícia. Escolhendo bem as pétalas e folhinhas. Montando seu bosque dia após dia, colhendo as flores e ervas daninhas que você quer ter. Aparando os espinhos das rosas, e tirando as larvas e formigas que tentam acabar com seu jardim novamente.
Até o dia que você fica no lugar dessas flores que um dia você tanto almejou, e elas entram por suas entranhas, e até as formigas e larvas que um dia insistiram em destruir inicialmente seu jardim param para te apreciar uma última vez.

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